AO VIVO: Jair Bolsonaro e ministros falam sobre coronavírus

Transmissão ao vivo ocorre do Palácio do Planalto e conta com a participação de ministros

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O presidente Jair Bolsonaro e ministros do Comitê de Crise do Coronavírus fazem pronunciamento e respondem a perguntas da imprensa. Confira a transmissão ao vivo direto do Palácio do Planalto:

Bolsonaro iniciou sua fala admitindo que a situação do coronavírus no país é séria e anunciou algumas medidas. Entre elas, foi determinado estado de calamidade pública para garantir investimentos em saúde.

Serão empregados R$ 84 bilhões em benefício à população mais vulnerável, serão antecipadas parcelas do 13º salário e haverá reforço do Programa Bolsa Família na ordem de R$ 1 milhão.

Entre as medidas está o atraso do recolhimento do Fundo de Garantia o que representa déficit de R$ 30 milhões. Também deve haver um posicionamento. O presidente reforçou a decisão de fechamento das fronteiras e apoio aos brasileiros que estão tentando voltar ao país.

Bolsonaro revelou ainda que além do general Heleno, do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, foi diagnosticado com coronavírus. Todos os ministros usam máscara na coletiva de imprensa desta quarta-feira (18).

Fronteiras fechadas
Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, falou sobre o endurecimento nas ações para manter as medidas de isolamento e período de quarentena dos pacientes. Força policial e aplicação de infração podem ser utilizadas para conter pacientes que, por ventura, venham a desrespeitar essas determinações.

“A expectativa é de que os brasileiros entendam a seriedade da conjuntura. Claro que não há motivo para pânico, mas, evidentemente, precisa seguir as medidas impostas pelas autoridades sanitárias”.

Moro também falou do fechamento temporário das fronteiras, especialmente com a Venezuela, e sobre o fornecimento de insumos e equipamentos para o sistema carcerário.

Apodo do Exército com logística
Bolsonaro foi solene ao passar a palavra ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. O ministro, por sua vez, comparou o enfrentamento ao coronavírus a uma guerra.

“Senhoras e senhores, o que está acontecendo é uma guerra, contra um inimigo invisível, feroz e dedicado. Mas o Brasil sempre contou com as Forças Armadas em todos os momentos delicados e isso correrá mais uma vez”, disse Azevedo e Silva.

Ele garantiu apoio com a logística de material, especialmente para áreas isoladas, e oferecimento das estruturas de hospitais móveis do Exército.

Enfrentamento por meio do SUS
O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, comparou o enfrentamento ao coronavírus como uma caminhada cujo obstáculo pode ser algo como o Monte Everest ou uma montanha de porte menor, porém mais larga. A perspectiva vai depender da atitude da população.

Mandetta afirmou que o SUS estará ao lado de todos os cidadãos brasileiros, apesar das dificuldades. Destacou a eficiência na identificação dos casos por parte da Vigilância Sanitária e garantiu que a pasta está providenciando a produção máxima de quites para diagnóstico da doença.

“Teremos dias duros, semanas cansativas, é um assunto que vai trazer extremo estresse. Faz parte da doença notícias enviesadas, o aparecimento de especialistas dando suas visões, a fake news que confunde e dramatiza, a avidez pela manchete”, disse em parte de sua fala.

“Esperamos poder passar (pelo coronavírus) estressando ao mínimo, mas sabendo que podemos ter momentos de medidas de restrição. Mas essa equipe saberá tomar as decisões e sabe do tamanho do enfrentamento”, concluiu.

Fonte: ND+

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