No último sábado (31) o jovem Juliano da Silva, de Itapema, fraturou a coluna após saltar de um trapiche localizado no bairro Canto da Praia. Juliano pulou de cabeça na maré baixa e acabou sofrendo a fratura e corre o risco de ficar tetraplégico.
Marco Antônio, pescador de Itapema, que trabalhava no Rancho de Pescadores no momento do acidente, foi quem retirou Juliano da água. Segundo Marco, o jovem estava no trapiche com mais três garotas e um amigo, quando o grupo começou a gritar por ajuda. “Eu retirei ele da água e logo percebi que ele estava sem os movimentos, mas estava consciente”, comenta.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros realizaram os primeiros atendimentos ao jovem. Agora, no site Vakinha.me, uma amiga da família de Juliano está organizando uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro para ajudar nas necessidades futuras do rapaz.
Vaquinha virtual
A iniciativa, encabeçada por Rafaela Gehlen, moradora de Itapema e porta-voz da família de Juliano, busca arrecadar dinheiro e donativos para o garoto. “Juliano é um rapaz de somente 19 anos e tem a vida inteira pela frente. Qualquer doação é bem-vinda!”, informa o texto na página da vaquinha.
Rafaela informa que a família do rapaz é simples e precisa, além de dinheiro, de fraudas tamanho G, entre outras coisas para arcar com os custos do tratamento. Até o fechamento desta matéria, a iniciativa tinha arrecadado R$ 1.178,00!
Existe, ainda, uma conta direta para que os depósitos sejam feitos. Isso pelo fato de o site cobrar uma taxa do total de dinheiro arrecadado. A conta direta é: Banco do Brasil/ Conta: 23404_4/ Agência: 3164x/ Antônio Agustinho da Silva/ CPF 38102870915/ Somente poupança.
Fica o alerta
O pescador Marco Antônio comenta que o caso deve servir de alerta. “Eu aconselho que as pessoas não pulem dos trapiches, isso é muito perigoso, principalmente para quem não conhece o mar. Se quer entrar na água, entra pela areia, é mais seguro!”.
Rafaela comenta que depois de uma cirurgia, Juliano voltou a sentir os dedos dos pés e a expectativa é que o garoto recupere 60% dos movimentos após sessões de fisioterapia.
