A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural liberou o cultivo de ostras nas cidades de Bombinhas e Porto Belo, no Litoral Norte, na quinta-feira (22). Os cultivos foram interditados no dia 2 de agosto, por causa da presença de uma toxina diarreica. A liberação foi realizada após análises mostrarem que as concentrações dessa substância estão dentro dos limites de segurança para o consumo humano.
A interdição segue para Balneário Camboriú, que teve o cultivo proibido no dia 14 de agosto. A toxina diarreica, quando consumida por seres humanos, pode provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
Conforme a pasta, Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e o único estado do país que faz, de forma permanente, o monitoramento das áreas de cultivo.
O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva e garante a segurança para os produtores e consumidores.
Liberação total em Bombinhas
Além do cultivo de ostras, foi liberada a retirada, comercialização e o consumo de vieiras, mexilhões e berbigões no município. Inclusive nos costões e beira de praia nas localidades de Zimbros e Canto Grande.
As análises vêm sendo repetidas semanalmente desde a interdição no município, conforme informou a secretaria. A liberação foi feita depois de dois resultados negativos consecutivos.
Restrições em Porto Belo
Em Porto Belo, a Secretaria da Agricultura manteve a interdição para os cultivos de mexilhões, vieiras e berbigões.
Para a liberação dos mexilhões ainda é necessário mais um resultado negativo para presença da toxina.
Segundo o gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Sérgio Winckler, existem diferenças nos sistemas de filtração dos moluscos. A ostra concentra menos toxinas, por isso foi possível a sua liberação antes dos mexilhões.
Interdição total em Balneário Camboriú
Os cultivos de ostras e mexilhões de Balneário Camboriú seguem interditados desde o dia 14 de agosto e só serão liberados após dois resultados negativos e consecutivos.
Segundo Winckler, os últimos resultados de análises e contagens demonstram uma diminuição na concentração dos microorganismos produtores de toxinas e na concentração na carne dos moluscos.
Fonte:G1SC