Mesmo com a mudança de classificação no nível de risco da cidade às portas do feriado de 12 de outubro, o feriadão transcorreu dentro da normalidade nos hotéis de Balneário Camboriú. A rede manteve o limite de 60% de ocupação de seus leitos, conforme decreto estadual que alterou a classificação da cidade (e da região da AMFRI) de faixa amarela (risco alto) para faixa laranja (risco grave).
Com isso, a permissão para ocupação dos hotéis caiu de 80% para 60%, e o Sindisol (Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Balneário Camboriú e Região) informa que a medida foi plenamente cumprida.
O presidente da entidade e hoteleiro, Isaac Pires, comenta que Balneário Camboriú é uma cidade muito bem planejada e trabalhada em relação aos procedimentos que envolvem a pandemia. Ele lembra que o município foi pioneiro na implantação de protocolos, seguindo as diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e ainda integrando ao rol de cuidados mais requisitos nos protocolos já oficiais.
“Passamos muito bem por este feriadão e estamos muito bem preparados para a temporada de verão que se aproxima. Acreditamos será uma das melhores dos últimos anos, seguindo todos os cuidados previstos pelos órgãos intervenientes e respeitando todos os decretos e medidas de higiene e distanciamento”, completa o presidente.
Quanto à mudança de classificação, e por consequência de limite de ocupação nos hotéis às portas do feriado, Pires afirmar que foi possível atender a alteração em virtude das reservas atualmente serem feitas – em sua grande maioria – via online.
“Diante disso, bloqueamos as vendas tão logo soubemos da medida e conseguimos evitar uma ocupação além do permitido, cumprindo o decreto estadual dos 60%. Passamos pelo feriadão muito bem, e acreditamos que temos um excelente futuro para o nosso turismo. Isso se deve a todos os cuidados adotados até aqui e que continuarão sendo rigorosamente seguidos”, finaliza, lembrando que a cidade sempre se destacou na adoção de medidas importantes de contenção da doença desde o início da pandemia.
“Fomos a primeira cidade a implantar barreiras sanitárias, temos hoje 1,5 mil agentes da saúde trabalhando com foco na Covid-19, e temos passado por esse período com índices sempre menores que a média do país em termos proporcionais”.