Projeto Samu na Rede capacitou Policiais Militares sobre primeiros socorros

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O curso começou com explicações sobre atendimento à parada cardiorrespiratória, desobstrução de vias áreas e suporte básico de vida, ou seja, parada cardíaca, AVC e engasgamentos.

“Os procedimentos servem para que os policias saibam reconhecer uma vítima de situação de emergência cardiovascular, principalmente durante uma parada cardiorrespiratória, a mais grave delas. Capacitados, eles conseguirão identificar de forma correta a ausência de resposta, de circulação e de pulso, características da parada cardiorrespiratória, requisitando imediatamente o apoio de equipes de emergência de suporte de vida enquanto realiza os procedimentos de urgência”, explica o instrutor Alexandre.

A metodologia é espelhada no protocolo da American Heart Association, que faz parte da Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (ILCOR), o conselho responsável por formular o conjunto dos protocolos para atendimentos cardiovasculares que são atualizados a cada cinco anos e utilizados por hospitais, enfermeiras, técnicos e socorristas ao redor do mundo.

Além de tornar a rede pública preparada para qualquer situação, outro foco do programa é unir as instituições que fazem de Balneário Camboriú o que ela é. Até o momento, o projeto já capacitou a Guarda Municipal, Ambiental, Patrimonial, os Agentes de Trânsito e os instrutores do Morro do Careca. Segundo o coordenador do SAMU, Fabiano do Prado Bueno, na semana passada iniciaram o aprimoramento para as Unidades Básicas de Saúde visando melhorar o atendimento em equipe, focando as técnicas nos procedimentos de emergência para serem realizados em grupo. Qualquer funcionário público poda realizar o treinamento, basta solicitar ao SAMU Municipal.

No dia a dia, o volume de paradas cardiorrespiratórias no município não é grande e acontece de maneira esporádica, explica o socorrista do SAMU Marcelo Luis Lopes da Silva. Segundo ele, nos procedimentos socorristas, deve-se inicialmente realizar a avaliação da cena, os riscos potenciais do socorrista, dos terceiros e da vítima, fazendo as correções imediatas do que poderá levar o paciente a óbito nos primeiros minutos, principalmente pacientes com lesões por ferimentos, traumas em geral, fraturas e hemorragias. “O foco hoje é contenção de hemorragias, pois se houver alguma que não seja contida, o paciente irá evoluir para uma parada cardiorrespiratória e em seguida, óbito’’, finaliza Marcelo.

 

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