Uma operação da Polícia Federal de Porto Alegre (RS), deflagrada na manhã desta quinta-feira (7), desmontou uma espécie de “Banco Central do crime” com buscas e apreensões em Itajaí, Camboriú no Litoral Norte catarinense e Tijucas na grande Florianópolis.
A operação Jo29 foi deflagrada com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na fabricação, comércio e distribuição de cédulas falsas, além de lavagem de dinheiro oriundos de práticas criminosas.
Investigações da Polícia Federal identificaram que a organização criminosa atua desde 2012, durante todos esses anos, foram apreendidas 75 mil cédulas produzidas pelo grupo, totalizando R$ 6,7 milhões em moedas falsas que entraram em circulação.
Nos últimos anos, o grupo usava a compra de mercadorias, principalmente celulares e eletrônicos, em plataformas de negociação de produtos usados, como estratégia de repasse das notas falsas.
O líder da organização criminosa estava foragido desde 2016 e foi preso no final de julho pela Polícia Federal. Ele já havia sido condenado pela Justiça Federal pelo mesmo crime, após ser preso e indiciado pela PF. Ele é considerado um dos principais falsificadores de moeda do Brasil.
Foram cumpridos 6 mandados de prisão e 18 de busca no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de apreensão de veículos e o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.
Em Santa Catarina foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de Tijucas, Camboriú e Itajaí. Em Camboriú também foi cumprido um mandado de prisão preventiva.
O nome da Operação – J029 – faz alusão à classe das cédulas produzidas pela organização criminosa investigada, segundo classificação do Banco Central do Brasil.