Operação Castelo de Areia indicia quatro pessoas por lavagem de dinheiro e outros crimes

Em 2019, a operação apreendeu 11 veículos, diversos vestuários e bolsas de alto padrão, cerca de R$ 1 milhão em relógios e cerca de R$70 mil em dinheiro

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A Polícia Civil concluiu o inquérito policial que culminou na operação Castelo de Areia, deflagrada em novembro de 2019. Foi por meio da Delegacia de Investigação aos Crimes contra a Fazenda Pública da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DFAZ/DEIC).

De acordo com o delegado Pedro Mendes, com a conclusão das investigações foram indiciadas quatro pessoas por estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. No relatório final, se representou ainda pelo sequestro de 23 imóveis e de quotas sociais de duas empresas. Para o delegado, tão importante quanto a prisão dos investigados é sufocar financeiramente as organizações criminosas.

A operação Castelo de Areia foi realizada no dia 27 de novembro de 2019, quando foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Tijucas, Curitiba e Matinhos (PR).

Em 2019, a operação apreendeu 11 veículos, diversos vestuários e bolsas de alto padrão, cerca de R$ 1 milhão em relógios e cerca de R$70 mil em dinheiro.

Para realizar a lavagem de dinheiro, o grupo abriu 50 empresas, adquirir vários produtos de luxo e alto padrão, como joias, imóveis e veículos – tudo em nome de terceiros. Os crimes investigados são estelionato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e organização criminosa.

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