Um motorista de aplicativo foi encontrado morto na noite desta quarta-feira (23) em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Por volta de 23h45, o corpo foi achado com possíveis marcas de tiros e de atropelamento na estrada geral do bairro Paranaguamirim. O carro da vítima foi abandonado na mesma rua, cerca de sete quilômetros de distância. A Polícia Civil investiga o caso e trabalha com as suspeitas de latrocínio ou homicídio.
De acordo com os relatos da Polícia Militar, a vítima é Joel Weiber, de 45 anos. A mulher do motorista havia procurado a polícia na mesma noite, por volta de 20h, informando que o companheiro não respondia mensagens e estaria desaparecido. Poucas horas depois, a PM foi acionada: um homem, com as mesmas características de Joel, foi encontrado morto na zona sul da cidade.
Durante a perícia ainda no local do crime, a polícia identificou possíveis três marcas de tiro na vítima. Segundo a PM, o motorista também deve ter sido atropelado, pois havia marcas de borracha de pneu no corpo dele. Até a publicação desta reportagem, o Instituto Geral de Perícias (IGP) não havia divulgado a causa oficial da morte.
O carro do motorista, um Polo, foi achado na mesma rua com o para-brisa quebrado e parte da lataria amassada, o que pode indicar que se envolveu em um atropelamento. A polícia confirmou no sistema que o veículo pertencia ao motorista de aplicativo.
No interior do carro, a PM não encontrou nenhum pertence pessoal da vítima, como celular ou carteira. Havia marcas de sangue no carro e uma cápsula de munição. O veículo foi removido para perícia.
Investigação
O delegado responsável pelo caso, Murilo Batalha, disse que as equipes da Polícia Civil estão nas ruas para apurar o caso, mas por enquanto, não há suspeitas sobre a autoria do crime. A princípio, não é possível confirmar se trata de um homicídio ou de um latrocínio. A investigação segue sendo realizada.
Nota do aplicativo
A empresa Uber emitiu uma nota sobre o crime e disse que lamenta profundamente o ocorrido. “ A empresa permanece à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei. Todas as viagens são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado”.
Fonte: G1SC