Em tempos de coronavírus, farmacêutica alerta para cuidados com a saúde da pele

Hidratação é essencial para que a lavagem excessiva das mãos não leve a lesões na pele

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Lavar as mãos. A indicação é a mais repetida nas últimas semanas, afinal, encabeça a lista de atitude necessárias para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Mas, até esse ato de higiene pode trazer alguns problemas adicionais para a saúde.

A lavagem contínua resseca a pele, tornando a região esbranquiçada e áspera. Os mesmos efeitos ocorrem com o uso excessivo de álcool gel. Se não houver hidratação, além dessas queixas, também podem aumentar os números de casos de dermatites.

De acordo com a farmacêutica Alessandra Klein da Silva, as mãos precisam de cuidados, desde a forma correta de lavá-las até a hidratação frequente. “A recomendação é evitar esfregar com muita força as mãos durante a limpeza com água e sabão para não remover as células ou lesionar a pele. Devemos intercalar a higienização com o uso de creme hidratante. Pode ser o creme que tiver em casa ou uma fórmula específica para esta finalidade”, indica.

A profissional afirma que se a pessoa não possui um hidratante disponível, a dica é utilizar um produto versátil na culinária e cosmética: o óleo de coco. “Ele repõe os lipídios e aumenta a imunidade da pele”, destaca. Outra orientação envolve usar o hidratante também antes de dormir. “Ao aplicar qualquer forma de hidratante à noite, a absorção na pele será maior devido ao tempo de sono”, salienta.

Segundo ela, quem já possui histórico de dermatites, principalmente a atópica, com lesão, coceira e avermelhamento da pele, tende a potencializar os sintomas devido ao uso continuado de sabonetes e álcool gel. “Nesses casos, o ideal é buscar um produto no mercado específico para esse tipo de pele. Com um nível de hidratação maior, haverá menos irritação”, aconselha.

Além disso, as unhas merecem atenção. A indicação da farmacêutica é mantê-las curtas para não haver acúmulo de resíduos. Principalmente, no caso das mulheres, as cutículas também devem ser preservadas, retirando-se somente o excesso. “A cutícula é um fator de proteção natural da pele, a remoção total pode ser um canal de abertura para que o vírus entre na pele”, encerra.

 

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