Em Criciúma, primeira-dama conhece trabalhos de entidades e de ressocialização em penitenciária feminina

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Bairro da Juventude – Fotos: Júlio Cavalheiro/Secom

A primeira-dama do Estado e presidente da Rede Laço de Voluntariado, Késia Martins da Silva, visitou nesta segunda-feira, 23, a Abadeus e o Bairro da Juventude, entidades de Criciúma que atendem a milhares de crianças e jovens. O objetivo foi conhecer metodologias de trabalho bem-sucedidas e utilizá-las como referência para iniciativas semelhantes em todas as regiões de Santa Catarina. Késia também conheceu a organização da panificadora industrial na Penitenciária Feminina de Criciúma.

Nas duas entidades beneficentes, o foco da agenda da primeira-dama foi aprofundar os conhecimentos sobre os projetos de captação de recursos, prestação de contas, transparência e a cultura da inovação voltada à transformação social. “São exemplos que podem servir de aprendizado para todas as entidades do terceiro setor que queiram fazer a diferença na vida das pessoas. É um trabalho incrível, organizado e feito com muito carinho. Quanto mais conheço, mais motivada me sinto com o papel da Rede Laço em estimular iniciativas assim”, avaliou Késia.

Inovação social

Ela conferiu o trabalho feito no Centro de Inovação Social Abadeus (Cisa), que promove a cultura da inovação e do empreendedorismo por meio da capacitação e conexão de pessoas ao conhecimento, pensamento criativo e ao futuro, gerando impacto social, valores e oportunidades. A entidade trabalha com foco nos jovens em situação de vulnerabilidade.

“Quando ouvíamos sobre tecnologia e inovação, sempre pensávamos: como vamos posicionar o público da Abadeus nesse contexto? Com a inovação social, estamos preparando os nossos jovens para um ambiente de transformação, deixando-os em pé de igualdade para conquistar espaço nesse ambiente”, explicou a diretora executiva da entidade, Shirlei Monteiro.

A visita da primeira-dama também teve a participação do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Fábio Holthausen, do prefeito de Orleans e presidente da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Jorge Koch, da primeira-dama de Araranguá e da secretária municipal de Assistência Social, Dione Cesa e Cláudia Lima Pastorini Andrade, além de profissionais que trabalham na Abadeus.


Abadeus

Ensino e acolhimento

No Bairro da Juventude, Késia conheceu o Centro de Inovação da instituição, que conta com recursos do Governo do Estado. A entidade atende aproximadamente 1,5 mil crianças a partir dos quatro meses de idade, adolescentes e jovens. No Bairro da Juventude, eles têm acesso à educação, alimentação, cultura, ensino profissionalizante e atenção psicossocial.

“Tudo aqui é feito com muita transparência e gostamos quando as pessoas vêm conhecer nosso trabalho. Quando apresentamos a instituição, mostramos que, com a união de esforços, empenho e coragem, colaboramos com um mundo melhor. O governador Carlos Moisés, quando esteve aqui, saiu encantado. A gente sentiu isso nele”, lembrou a diretora executiva da instituição, Sílvia Regina Luciano Zanette.

A visita também teve a participação do presidente do Conselho Deliberativo do Bairro da Juventude, José Altair Back, e do diretor técnico e de projetos, Anézio Luiz de Souza.

Ressocialização de apenadas

Ainda nesta segunda-feira, Késia esteve na Penitenciária Feminina de Criciúma, para conhecer a organização do trabalho na panificadora industrial. Durante a visita, a primeira-dama e presidente da Rede Laço de Voluntariado ainda conferiu os recentes avanços promovidos pelo Governo do Estado para garantir dignidade às apenadas, como veículos adaptados para gestantes e puérperas, espaços adequados e a oportunidade de trabalho e ressocialização.

A visita foi acompanhada pelo secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa, Leandro Lima, por técnicos da Pasta e por representantes das empresas que capacitam e empregam egressas do sistema prisional. Na Penitenciária Sul, são mais de 50 apenadas trabalhando na panificadora e cerca de 80 na confecção.


Penitenciária feminina

“Do salário recebido por elas, 50% são destinados ao sustento da família, 25% ficam depositados como uma poupança para ser resgatado após a saída e 25% voltam para o Estado, a título de indenização. Esse valor vai para o fundo rotativo e é totalmente reinvestido na unidade que o gerou”, explicou o secretário.

Além das instalações da panificadora e da confecção, a primeira-dama também conheceu o scanner utilizado para verificação corporal nas entradas e saídas e a viatura adaptada utilizada para o transporte de grávidas e puérperas.

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