Depois da ozônioterapia, Itajaí indica o uso de cloroquina

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A cidade de Itajaí disponibilizará, agora, a hidróxocloroquina para o tratamento do novo coronavírus. O novo anúncio foi feito na última sexta-feira (14) pelo prefeito Volnei Morastoni, por meio de uma live no Facebook.

Foi também em live que Morastoni anunciou, nos últimos meses, outras frentes de enfrentamento para a doença, como a cânfora, ivermectina e a polêmica aplicação de ozônio, por meio da ozônioterapia.

Apesar de todos os tratamentos anunciados pelo prefeito, a cidade é a segunda com mais mortes pela doença no Estado de Santa Catarina, ficando atrás apenas de Joinville. Segundo o Governo do Estado, Itajaí contabilizou 4.280 pessoas infectadas desde o início da pandemia e 135 mortes. Joinville teve 10.124 casos e 205 mortes.

Diferente da ozônioterapia, o tratamento pela hidrócloroquina é indicado, desde maio, para o tratamento da Covid-19 pelo Ministério da Saúde. Em sua live, o prefeito de Itajaí citou o presidente Jair Bolsonaro e defendeu Bolsonaro quanto ao uso do medicamento.

A Prefeitura de Itajaí se manifestou sobre o caso por meio de nota oficial

“O Município de Itajaí informa que está iniciando as tratativas junto ao Governo Federal para disponibilizar esse medicamento na rede pública, e ressalta que não há protocolo para a utilização da hidroxicloroquina como profilaxia.

Seu uso seguirá todas as diretrizes do Ministério da Saúde, que estabelece o medicamento para tratamento de casos positivos, mediante prescrição médica para cada caso. Ou seja, é de competência do médico, em concordância declarada por escrito do paciente, o uso do tratamento medicamentoso.”

O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC), informou que não se posiciona sobre o uso de medicamentos. No final de junho, o CRM-SC emitiu uma nota oficial que defende a autonomia do médico para o uso do tratamento que entender ser o melhor para o paciente.

 

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