Com novos recursos, editais da Fapesc voltados à pesquisa chegam a quase R$ 13 milhões

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Foto: Divulgação/Fapesc

Com nova suplementação do Governo do Estado, dois editais da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), voltados para financiar pesquisa, chegam ao montante de R$ 12,8 milhões. As chamadas públicas fazem parte do Programa de Pesquisa Universal e do Programa Estruturante Acadêmico de Apoio à Infraestrutura de Laboratórios do Estado de Santa Catarina. O edital do Programa de Pesquisa Universal foi lançado após cinco anos e teve recorde de inscrições: 1.100 projetos submetidos. Inicialmente, estava previsto o investimento de R$ 4 milhões. Com suplementação de 3,9 milhões, o valor total chega a R$ 7,9 milhões.

“Nosso foco sempre esteve centrado em educação e pesquisa. O investimento na área significa a transformação da sociedade no longo prazo. Com esse acréscimo de recursos para aplicação em pesquisas da Fapesc, a expectativa é trazer bons resultados para toda a sociedade. Vamos lutar para caminhar ainda mais nesse sentido. Acreditamos que assim é possível tomar as decisões mais acertadas em diversas áreas”, disse o governador Carlos Moisés.

“O programa é muito importante para o ecossistema de pesquisa de Santa Catarina. Lançamos, depois de um bom tempo, uma chamada deste porte, de R$ 4 milhões. E desde então trabalhamos para suplementar, ou seja, trazer mais recursos, dados a qualidade e o volume de projetos submetidos e aprovados”, afirmou o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen. “Sensibilizado com isso, o governador Carlos Moisés, junto a toda a equipe do governo, como a Secretaria da Fazenda e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, trabalhou para viabilizar mais quase R$ 4 milhões. Os recursos vêm em um bom momento para o aprofundamento da pesquisa de Santa Catarina e, com isso, vamos contratar um maior volume de projetos aprovados com qualidade, mérito e, com certeza, engrandecer ainda mais a área de pesquisa e a ciência de Santa Catarina.”

Já para o Programa Estruturante Acadêmico – Apoio à Infraestrutura de Laboratórios Acadêmicos do Estado de Santa Catarina, estava previsto o investimento de R$ 2 milhões. Com a suplementação de R$ 2,9 milhões, o valor chegará a R$ 4,9 milhões.

De acordo com o presidente da Fapesc, esta chamada pública foi elaborada para atualizar os laboratórios das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). “O objetivo é atualizar ou adquirir novos equipamentos para que não tenhamos um distanciamento muito grande em termos tecnológicos. A suplementação parte do pressuposto da qualidade dos projetos aprovados juntos às ICTs. Tivemos um volume de projetos significativos e, a partir dessa suplementação, vamos conseguir aumentar o número de projetos contemplados com recursos financeiros. Ao melhorar a qualidade dos nossos laboratórios, damos uma melhor alternativa para nossos pesquisadores, para estar se conectando e se atualizando em termos de equipamentos e, com isso, gerando novas conexões, novas pesquisas aplicadas, com o objetivo de solucionar as demandas da sociedade catarinense.”

Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapesc, Amauri Bogo, os dois programas são importantes e complementares. “O Programa de Pesquisa Universal visa à intelectualidade e à produção de dados que poderão vir a ser utilizados para inovação. Ele é o arcabouço para a produção de ciência básica e aplicada em Santa Catarina. Já o Programa Estruturante Acadêmico de Apoio à Infraestrutura de Laboratórios busca a implantação, modernização e recuperação de infraestrutura física de pesquisa nos laboratórios acadêmicos, para consolidar o nosso ecossistema de CTI.”

A gerente de Ciência e Pesquisa da Fapesc, Deborah Bernett, ressaltou a importância de mais recursos disponíveis para apoiar os projetos de pesquisa. Ela destacou a alta qualidade dos projetos e dos pesquisadores do estado de Santa Catarina, considerando o índice de  notas muito acima da média nas avaliações dos projetos submetidos aos editais. “O suplemento financeiro para editais de chamada pública contribuem para agraciar um número muito maior de pesquisas com alta relevância técnica e científica. Dessa forma, mais projetos são  contemplados.”

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