O CBMS (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina), divulgou nesta quinta-feira (23) a causa do incêndio na penitenciária de Florianópolis. As chamas no local mataram três detentos no último dia 15.
A análise realizada pelo perito do CBMSC concluiu que o foco inicial foi um colchão, com a causa sendo uma ação humana direta. Para gerar a chama que deu início ao fogo, o método utilizado pelo detento teria sido a iluminação da cela, tendo como “agente causal” uma lâmpada.
Os Bombeiros descartaram que o incêndio tenha sido causado por fenômenos naturais ou por combustão espontânea, já que no local da zona de origem não foram encontrados quaisquer vestígios de materiais que pudessem entrar em combustão sem a presença externa de uma fonte de calor.
No dia do incidente na penitenciária da Capital, o governo do estado negou a possibilidade de tentativa de insurreição dos detentos. “Não houve qualquer movimento de motim ou rebelião”, afirmou então o secretário adjunto da Administração Prisional e Socioeducativa, Neuri Mantelli.
A fumaça gerada pela queima de três colchões matou três detentos que se encontravam na cela 22. Entre os prejuízos materiais do incêndio, a perícia mostra que foram apenas três colchões e a roupa de cama. Não houve nenhum dano à estrutura do Complexo Penitenciário.
O laudo da Polícia Científica ainda está sendo apurado.
Por nd+