A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) lançou nesta sexta-feira, 5, o Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina de novembro. O documento destaca os resultados do Ranking de Competitividade dos Estados, recentemente divulgado pelo Centro de Liderança Pública, CLP.
Santa Catarina foi reconhecido pelo CLP com o Destaque Internacional do Prêmio de Competitividade dos Estados. Vice-líder pelo quinto ano consecutivo, o Estado se destaca ocupando a 1ª posição nos pilares de Segurança Pública e na Sustentabilidade Social e a 2ª colocação nos de Educação e Eficiência da Máquina Pública.
O boletim traz ainda a atualização dos indicadores econômicos e fiscais do Estado, referentes aos últimos dados disponíveis, demonstrando o bom momento da economia catarinense, bem como comparações com os demais estados e a média nacional.
Serviços
Em agosto, na comparação de 12 meses, relativos ao mesmo período anterior, o setor de Serviços alcançou o maior crescimento em volume entre os 12 maiores estados do país. Acumula uma alta de 12,4% no período, acima dos 5,1% da média brasileira. No acumulado do ano, o crescimento foi 17,2% frente a média nacional de 11,5%. “Com uma crescente percepção de melhora nos indicadores da pandemia e mais consumidores circulando, as atividades de serviços estão em plena recuperação, mas as perspectivas de inflação e juros podem representar um novo obstáculo para a sustentação do crescimento”, explica o economista da SDE, Paulo Zoldan.
Indústria
A Indústria acumula um crescimento de 20,5% no ano, quando comparado com o mesmo período de 2020, sendo o dobro do desempenho nacional (10,4%). A produção da indústria catarinense já superou em 4,9% o patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), o segundo melhor desempenho do país, atrás apenas de Minas Gerais. “Apesar de todos os reveses ocasionados pela pandemia, que agora incluem a elevação dos preços de energia e de commodities e a falta de insumos e componentes, a indústria catarinense teve o segundo melhor desempenho do país até agosto, tanto no acumulado do ano, como nos últimos 12 meses”, acrescenta Zoldan.
Comércio
O volume de venda do comércio, um dos setores mais afetados pela pandemia, teve o maior crescimento do Sul do país, de 13,6% no acumulado do ano, sendo o segundo maior do eixo Sul-Sudeste, em agosto. A média brasileira no mesmo período foi 9,8%.
“A meta agora é trabalhar para ampliar a oferta energética e o investimento em infraestrutura e logística para seguirmos competitivos na atração de empresas e das novas oportunidades que estão por vir”, avalia o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.
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Sobre o Boletim Econômico
O Boletim Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina traz dados estatísticos da economia e das receitas e despesas do Estado. O boletim reúne as mais recentes estatísticas econômicas oficiais, abrangendo informações sobre o Produto Interno Bruto (PIB), emprego, balança comercial, produção agrícola e industrial, vendas e receitas do comércio, consumo de energia elétrica, consumo aparente de cimento, vendas de óleo diesel, inflação e câmbio, expectativas de agentes econômicos, receitas tributárias e dados fiscais do Governo, entre outros indicadores da economia estadual.
Os dados são atualizados mensalmente propiciando o monitoramento do nível da atividade econômica no estado, sua comparação com o país e o delineamento das tendências de curto prazo da economia.