A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) se posicionou sobre o acidente que tirou a vida do empresário Roberto Angeloni no último domingo (28), na BR-101, altura de Biguaçu.
Desde o dia do acidente, a possibilidade de um desnível no trecho veio à tona. Segundo a ANTT, após análise da última monitoração do pavimento, um auto de infração foi emitido pelo descumprimento do parâmetro de irregularidades superficial máxima permitida para o pavimento. A análise identificou que existe um desnível não permitido no local onde Angeloni se acidentou.
O trecho fica no km148,7. No local, outros acidente já foram registrados. De janeiro de 2017 até junho de 2020, foram 15 acidentes. Segundo o inspetor Luiz Graziano, da PRF (Polícia Rodoviária Federal), foram registrados 13 feridos leves, um ferido grave e dois mortos – sendo um pedestre e o empresário.
No relatório preliminar, as causas do acidente de Angeloni foram ondulações e depressões na pista aliadas ao excesso de velocidade. Segundo a PRF, a perícia deve ficar pronta em até três semanas.
A Antt reforça que, mesmo com o desnível no asfalto, é preciso considerar que para os veículos que respeitam a velocidade limite da rodovia – 100km/h para veículos leves e 80km/h pra veículos pesados – a irregularidade tende a não interferir na direção dos motoristas da rodovia.
Ainda segundo a agência, ainda há de se avaliar as causas do acidente na perícia, como a real velocidade na qual o motoristas trafegava.